Sucesso na Netflix, Sandro Guerra fala de “Pssica”


A história, que foi lançada dia 20 de agosto, se posicionou no Top 10 de produções mais assistidas da Netflix em 68 países, incluindo Canadá, França, México e Portugal, acumulando 8,8 milhões de visualizações em suas primeiras semanas, segundo dados da própria Netflix.

“Estar em um produto de tão alta qualidade, um projeto tão bem sucedido, é incrível porque estar no top 10 é o resultado de um trabalho que deu certo, que chegou nas pessoas e que as tocou”, conta Sandro.

A série conta a história de personagens cujas vidas se entrelaçam de maneira inesperada nos rios da Amazônia atlântica. Janalice (Domithila Cattete), uma jovem raptada pelo tráfico de mulheres, Preá (Lucas Galvino), que precisa fazer as pazes com seu destino como chefe de uma gangue de criminosos que atuam nos rios da região, e Mariangel (Marleyda Soto), que busca vingança pela morte de sua família. No centro desta teia está o personagem de Sandro, o policial aposentado Amadeu, um homem honesto que vai investigar o caso da personagem de Domithila e tem um papel importante no mistério central.

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“Ele é um homem bom, solitário e de poucos amigos até mesmo na polícia, pois não se rendeu à corrupção dos colegas. Amadeu começa a investigar o caso pensando se tratar somente de uma garota que fugiu de casa. Porém, com o passar da história, ele vai descobrindo que o caso de Janalice não era bem o que ele havia pensado inicialmente”, conta.

Guerra fala mais sobre como “Pssica” tem sido recebida pelo público e do feedback que está recebendo.

“A recepção da série tem sido muito bacana! As pessoas sempre comentam muito empolgadas, e a gente vê pelo brilho dos olhos delas que de fato elas gostaram demais. Muitas me perguntam sobre o destino de Amadeu. O retorno tem sido muito positivo”, celebra o ator.

O ator acredita na responsabilidade da minissérie de provocar a discussão e reflexão, e trazer a pauta do tráfico de mulheres para dentro das casas através do streaming. “Penso que “Pssica” toca uma chaga social muito dolorosa em todos os sentidos e faz uma denúncia. Vender e comercializar um ser humano é algo inimaginável dentro de uma sociedade, mas, ao mesmo tempo, é algo que tá aí fazendo parte do cotidiano de cidades grandes como Belém, por exemplo”, comenta.

“A arte tem também a função de denunciar, e “Pssica” é uma grande denúncia de um problema seríssimo que acontece em diversas partes do Brasil. Mas entendo que a série também nos faz refletir sobre nossa relação com nossos filhos, sobre nossas relações com nossa congregação e com nossos líderes religiosos, sobre a corrupção, sobre o desamparo das leis e da própria justiça vivido por alguns. Fazer parte de um projeto assim é muito gratificante”, completa.

“Pssica” está disponível na íntegra na Netflix.



Matéria publicada no site da GLP4