A cena final, esperada por milhões de telespectadores, não apenas desfez o crime, mas também reescreveu o destino de Marco Aurélio (Alexandre Nero), que se tornou um peão no jogo de sua ex-sogra.
Em um flashback eletrizante, o público descobriu que Odete, percebendo que a lista de pessoas que a queriam morta havia crescido perigosamente (incluindo a nora Maria de Fátima, o genro Marco Aurélio e a filha Heleninha), decidiu aplicar o golpe final: fingir a própria morte e desaparecer.
As pistas que a audiência havia notado se confirmaram:
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O Falso Corpo: Odete usou seus vastos recursos para conseguir um corpo com características físicas semelhantes às suas (ou manipular as autoridades para que o cadáver fosse identificado como o dela). A exigência do caixão fechado no velório era a garantia de que o plano não fosse descoberto.
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A Ajuda de Leais Cúmplices: O mistério do dinheiro desviado e as conversas estranhas ganharam sentido. Freitas (Luis Lobianco), o assistente que recebeu uma promoção de última hora, e a secretária Consuelo (Belize Pombal) foram os braços direitos de Odete, responsáveis por manipular informações e garantir que o corpo e os documentos certos fossem usados na farsa.
A reviravolta teve um impacto direto nos principais suspeitos:
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Marco Aurélio: O empresário corrupto, que a princípio era o assassino na versão oficial do flashback, é desmascarado em seus crimes financeiros, mas é inocentado do assassinato. No entanto, ele não escapa: a Polícia Federal o prende por seus desvios na TCA, garantindo que o criminoso pague pelos seus verdadeiros crimes.
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Heleninha: A filha que estava sendo incriminada, é absolvida da acusação de homicídio, abrindo caminho para que ela, enfim, se dedique a cuidar de sua saúde mental.
Odete Roitman reaparece viva, rica e muito bem-humorada, ao lado de Freitas.
Em seu momento final, com a frieza e o deboche que a consagraram, ela olha para a câmera ou faz um brinde, simbolizando que se livrou de todos os problemas e deu o golpe de mestre. A vilã não apenas driblou a justiça, como deu a última e maior “banana” para o Brasil e para todos que tentaram derrubá-la.
O final épico não só resolveu o mistério, mas consagrou Odete Roitman como a personagem que, de fato, conseguiu vencer a todos, até mesmo a própria morte.