Na novela original de 1988, a assassina foi Leila, que atirou em Odete por engano. Já na nova versão, a autora Manuela Dias optou por um desfecho que uniu tragédia familiar, corrupção e oportunismo, mudando o destino do icônico vilão.
O flashback revelador
O mistério foi solucionado em um flashback tenso que mostrou os eventos no quarto de hotel de Odete (Débora Bloch). A cena revelou que Marco Aurélio não só matou Odete, mas o fez com uma crueldade calculista e oportunista:
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A tentativa de Heleninha: A primeira pessoa a atirar em Odete foi sua filha, Heleninha (Paolla Oliveira), em um surto causado por seu alcoolismo e por ter sido manipulada. No entanto, o tiro disparado por Heleninha não foi fatal.
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A entrada do Oportunista: Marco Aurélio, que estava a caminho do quarto para confrontar Odete sobre os desvios financeiros na TCA, entrou no local logo após o disparo.
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O crime calculado: Percebendo que a arma que Heleninha deixou cair continha as digitais da ex-esposa, Marco Aurélio viu a oportunidade perfeita. Usando um guardanapo para não deixar suas próprias digitais na arma, ele disparou o tiro fatal contra Odete, garantindo a morte dela e, ao mesmo tempo, incriminando Heleninha.
A revelação chocou o público, que viu no empresário, mais do que um vilão da corrupção, um assassino frio e calculista, capaz de usar a doença mental da ex-mulher para encobrir seu crime.
Diferente do final original, onde Marco Aurélio (Reginaldo Faria) fugia de jatinho, dando uma “banana” para o Brasil em uma cena que simbolizava a impunidade, o remake reservou um destino diferente para o vilão:
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A queda: Marco Aurélio, já desmascarado por seus golpes milionários na TCA, é caçado pela Polícia Federal.
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A prisão: Ele e Leila (Carolina Dieckmann) são presos enquanto tentavam fugir do país.
O novo desfecho garantiu que o vilão da corrupção, que também se revelou um assassino, não escapasse impune, entregando uma mensagem mais próxima da justiça para o público de 2025.
A novela de Manuela Dias, embora tenha gerado debates e apostas até o último minuto, encerra o mistério com uma decisão ousada: o assassino de Odete Roitman, afinal, era o maior símbolo da imoralidade da trama, Marco Aurélio.